Sobre o erotismo
(…) O sexo perde todo o seu poder, toda a sua magia, quando se torna explícito, abusivo, quando se torna mecanicamente obcecante. Passa a ser enfadonho. É um erro é não lhe juntar a emoção, a fome, o desejo, a luxúria, os caprichos, as manias, os laços pessoais, relações mais profundas, que lhe mudam a cor, o perfume, os ritmos, a intensidade. A fonte da potência sexual é a curiosidade, é a paixão. O sexo não pode medrar na monotonia. Sem invenções, humores, sentimentos, não há surpresas na cama. O sexo deve ter à mistura lágrimas, riso, palavras, promessas, cenas, ciúme, inveja, todos os condimentos do medo, viagens ao estrangeiro, novas caras, romances, histórias, sonhos, fantasia, música, dança, ópio, vinho.
Anaïs Nin, in Delta de Vénus
1903 – 1977
E agora reinvento-me nas carícias que desenho no teu corpo.
Nua de palavras, branca de linho, despojada de joias, macia de seda.
E ofereço-me o teu prazer.
De olhos fechados.
Como quem nasce.
Anaïs Nin, in Delta de Vénus
1903 – 1977
E agora reinvento-me nas carícias que desenho no teu corpo.
Nua de palavras, branca de linho, despojada de joias, macia de seda.
E ofereço-me o teu prazer.
De olhos fechados.
Como quem nasce.
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