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sexta-feira, janeiro 27, 2006




Longe, perto.
Aqui, aí, na estrada,
no caminho que um dia faremos.

Tão dentro do meu coração
Tão fora do cubo branco dos meus dias
Tão longe de mim,
tão perto de ti…

Acendo o último cigarro do dia
devagar, tão devagar.

Podia ter acendido uma estrela
brilhante, nova, tão nova.

Fecho a persiana que me tapa a luz da noite
Hoje não há luar
Não voltarei a abrir a janela esta noite
Hoje já não há dia

Apago o último suspiro
devagar, tão devagar.

Podia ter-te amado na luz do luar
como quem acende uma estrela…

Mas fecho os olhos e apago a luz
longe de mim…
cada vez mais perto de ti.