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sábado, fevereiro 18, 2006



Hoje recebi uma prenda


Não era um ramo de flores
Era um jardim pleno de sabores
Feito de espaços e abraços
De cores e de calores
De vermelhos como os amores.

...e deixo-me passear pelo teu jardim secreto
semeio as palavras
sem ordem nem rimas
ensaio um sorriso na tua ausência
construo mais uma arvore sintáctica
lavro mais dois campos semânticos
volto ao centro de mim
sonho-te em estrofes parabólicas

...e dispo as palavras de sílabas
como desfolhando pétala a pétala
até à branca nudez que adivinhas,
tu, puro,
da minha alma.